quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Notícia quentíssima e por sinal muito interessante que saiu neste jornal “Daily Mail”.

Vejam o que a conteceu com o britânico Ian Young, 77 ao dentrar em sua casa.
Raposa folgada invade casa britânica e cochila no sofá. para ver mais, acesse o link: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL740158-6091,00.html

Vejam mais um trecho de uma entrevista fantástica do autor e entrevistador Ademir Pascale c/ ilustre autor: Nelson Magrini.

ENTREVISTA:
Ademir Pascale: Para iniciarmos, gostaria de saber como foi o início de Nelson Magrini na literatura.
Nelson Magrini: Olá, Ademir. Antes de tudo, é um prazer participar desta entrevista. E quanto à pergunta, he he, começamos bem, pois a resposta não deixa de ter seu lado surreal. Tudo aconteceu em uma madrugada, no ano 2000. Na época, eu procurava algo diferente para me dedicar, e que também pudesse vir a gerar ganhos. Não tinha uma idéia formada, apenas que deveria ser algo que eu gostasse de fazer e que já soubesse fazer. Depois de muito pensar, e eliminar um bocado de coisas que gosto, mas que não sei fazer, foi de estalo. Eu sabia que sabia escrever. Foi bem assim. Sempre fui um leitor devorador de livros, mas fora as famosas redações escolares, eu nunca havia escrito nada antes, salvo alguns poemas bem livres, e isso já fazia muito tempo. Acredite, naquela mesma hora, eu escrevi um recadinho para mim mesmo (costumo fazer isso para me lembrar de várias coisas), onde apenas dizia: escrever. No dia seguinte, comecei a criar pequenos trechos, até para ver se aquilo que eu escrevia, depois de pronto, tinha pelo menos uma aparência de um livro, e praticamente no mesmo dia, crie alguns personagens, uma trama bastante incompleta (incrível como minha criatividade funciona assim. É muito difícil eu começar a escrever com a coisa toda pronta e definida na cabeça) e comecei a escrever. De lá para cá, não parei mais.
Ademir Pascale: Quais são suas principais influências literárias?
Nelson Magrini: Quando adolescente, eu lia muita ficção-científica, principalmente Isaac Asimov e Arthur Clark. Com o passar dos anos, fui migrando para a literatura de suspense e terror, onde destaco Stephen King e Dean Koontz.
Ademir Pascale: Como você consegue conciliar as atividades como escritor, engenheiro mecânico, consultor internacional de gestão empresarial e estudos e trabalhos de física quântica?
Para ver mais sobre esta entrevista acesse o link:
http://www.cranik.com/entrevista93.html Vejam também esta entrevista entre outras matérias super interessantes no site: http://www.universofantastico.com/

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Vejam um trecho desta fantástica entrevista do entrevistador Ademir Pascale c/ ilustre autor e editor: Richard Diegues.

ENTREVISTA:
Ademir Pascale: Primeiramente, agradeço por aceitar a entrevista. Para iniciarmos, gostaria de saber como foi o início de Richard Diegues na literatura.Richard Diegues: Eu é que tenho que agradecer pela força que tem dado tanto aos autores já conhecidos do público, como para os iniciantes. Considero isso algo muito louvável para a literatura. Grande passo! Respondendo a pergunta: comecei cedo na literatura, tendo escrito meu primeiro romance entre meus 15 e 16 anos, que foi o livro “Magia – Tomo I”, publicado em 1997. Este livro narra a história de um jovem que é impelido por Vozes a seguir em uma busca pessoal, onde segue a premissa da Jornada do Herói. É um livro bem diferente da minha fase presente de escrita, mas que permanece atual em sua trama. Tem muito das Mil e Uma Noites nele, o que torna o ritmo muito agradável. Devo republicar essa obra ano que vem, com uma linguagem atualizada, mas mantendo a história completamente. Bem, depois disso publiquei pela coleção Necrópole os livros “Histórias de Vampiros”, “Histórias de Fantasmas” e, mais recente, o “Histórias de Bruxaria”, juntamente com outros parceiros literários (Alexandre Heredia, Camila Fernandes, Doris Fleury, Eric Novello, Gianpaolo Celli, Giorgio Capelli, Marcelo Dias Amado e Nazarethe Fonseca). Essa coleção é de extrema qualidade gráfica e de conteúdo, com novelas de cerca de 30 páginas, voltadas para o suspense e terror. Tem sido um sucesso absoluto de crítica e os leitores realmente acabam por colecionar os livros. A parte disso, já publiquei um livro de contos, chamado “Sob a Luz do Abajur”, que explora em 17 contos os monstros reais, aqueles que encontramos em cada esquina, aqui, em nossas próprias cidades, e principalmente dentro década um de nós. Um livro igualmente denso, com contos bem trabalhados e de forte carga de suspense e terror. Além disso, participei dos livros “Visões de São Paulo – ensaios urbanos” como autor e organizador, do “Histórias do Tarô”, do “Livro Vermelho dos Vampiros” e do “Projeto 22”. Tenho mais quatro livros prontos para serem publicados, dois deles garantidos para 2009. No momento tenho me dedicado muito a um projeto monstruoso meu, que creio que falarei mais adiante, e para a Tarja Editorial, na qual atuo como editor, juntamente com meu sócio, Gianpaolo Celli e nos concentramos na literatura de ficção fantástica nacional.Ademir Pascale: Quais são suas principais influências literárias?Richard Diegues: Para ser sincero eu não me foco muito em um estilo literário, de tal forma que não aparecem reflexos nítidos de outros autores em minha literatura. Se eu tivesse que dar o título de “influências” para algo que me guie, eu diria que leio muito Terry Pratchet, Stephen King, Neil Gaiman, Peter Straub, Ursula K.
Leiam a entrevista completa na página:: http://www.cranik.com/entrevista92.html

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Vejam um pequeno trecho das últimas entrevistas do entrevistador Ademir Pascale c/ essas duas simpatissíssimas autoras: Giulia Moon e Martha Argel.


ENTREVISTA:


Ademir Pascale: Qual foi a primeira obra literária produzida por Giulia Moon?

Giulia Moon: Acho que a minha primeira obra literária não foi escrita, apenas pensada. Quando eu tinha uns cinco ou seis anos, comecei a imaginar histórias com heróis de seriados ou monstros e outras criaturas fantásticas de contos de fadas antes de dormir. Era assim que eu pegava no sono, contava histórias para mim mesma. Mais tarde, na época do colégio, passei a desenhar essas aventuras em forma de mangás. Mas, com o correr dos anos, acabei deixando de lado esse meu lado artístico e passei a dedicar-me totalmente à minha profissão de publicitária. Lá pelo ano de 2000, senti novamente a necessidade de expressar essa minha paixão pelo fantástico e passei a fazer parte de listas de discussão na internet, especificamente da Tinta Rubra, um grupo de escritores de histórias de vampiros. Passei a escrever quase todo dia um conto, um poema. Foi uma época legal, eu estava me exercitando e treinando para o meu primeiro livro, que publiquei em 2003, já com o pseudônimo de Giulia Moon. Esse livro, “Luar de Vampiros” (Scortecci Editora), reunia dez contos de vampiros: “A Dama Branca”, o meu primeiro conto vampiresco, os contos de Maya, a vampira preferida dos meus leitores da Internet, e alguns contos mais recentes como “Sangue de Lúcifer”. O título “Luar de Vampiros” foi uma referência ao meu nome, Giulia Moon, claro. E o luar - luz noturna – é a única claridade natural que os vampiros suportam. Acompanhei todo o processo de criação do livro, desde a capa, feita por um amigo, Beleto, até a arte final. Até hoje tenho um carinho especial pelo “Luar de Vampiros”. Afinal, o primeiro livro a gente nunca esquece... Quem quiser saber mais um pouco, pode acessar a página do livro na Internet: www.giuliamoon.com.br/luar/index.htm. Este livro está esgotado, mas ainda existem alguns volumes à venda no site da livraria Asabeça da Scortecci: www.asabeca.com.br/home.php.

Leiam a entrevista completa na página: http://www.cranik.com/entrevista91.html

ENTREVISTA:
Ademir Pacale: Como foi o início da carreira de Martha Argel na literatura? Martha Argel: Escrevo desde criança, mas por muito tempo não mostrei a ninguém meus textos de ficção. Uns dez anos atrás, tomei coragem e deixei alguns amigos lerem uns contos que escrevera havia pouco tempo. Meses depois, uma das amigas me sugeriu entrar em contato com uma amiga dela, que publicava textos pela internet. Eu não sabia, mas ela era dona de uma das primeiras editoras de livros eletrônicos do Brasil, a VBS. Mandei um conto, meio descrente de que daria em algo. Alguns dias depois, me ligaram de volta, e pela primeira vez fui chamada de escritora! Tinham gostado muito de meu conto, e queriam saber se tinha material suficiente para um livro de contos. Eu tinha, e já havia até escolhido um nome: Contos Improváveis. O e-book saiu em 1999, e em 2000 foi publicado em papel, pela Writers. Nunca imaginei uma carreira literária, só queria ter um livro para que meus amigos lessem, mas uma coisa puxou outra: em 2000 saíram, também pela Writers, meu segundo livro de contos, Olhos de Gato, e uma antologia que coordenei, Lugar de Mulher é na Cozinha. Em 2002, saiu Relações de Sangue, meu primeiro romance e primeiro livro por uma editora comercial. Em 2003, publiquei por conta própria O Vampiro de Cada Um. Em 2006, a Landy Editora publicou O Livro dos Contos Enfeitiçados. O ano de 2008 está sendo de antologias: participei de Amor Vampiro, pela Giz Editorial, que reúne sete autores (além de mim, Giulia Moon, André Vianco, Adriano Siqueira, Regina Drummond, J. Modesto e Nelson Magrini) e está para sair uma outra antologia vampírica. Além disso, organizei, junto com Humberto Moura Neto, O Vampiro Antes de Drácula, uma antologia de contos do século XIX, que está para ser publicada. Ademir Pascale: Quais são suas influências literárias?Martha Argel: Acho que fui muito influenciada pelo que lia quando pequena, principalmente Júlio Verne, Monteiro Lobato, e...
Para ver o restante da entrevista acesse o link: www.cranik.com/entrevista89.html

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Participem do Terrorzine - Minicontos de Terror.






Terrorzine - Minicontos de Terror (revista eletrônica)










Olá, pessoal! Estamos (Elenir Alves e Ademir Pascale) com o projeto Terrorzine - Minicontos de Terror, uma revista eletrônica independente. Nosso principal intuito é o de difundir e divulgar gratuitamente o trabalho de veteranos e jovens autores dos gêneros fantasia, ficção/terror. A distribuição será gratuita por meio de e-mails e downloads e cada autor terá direito a 01 página com um miniconto de no máximo 12 linhas e minibiografia de no máximo 5 linhas.
Os interessados deverão visitar e baixar a ficha de inscrição na página: www.cranik.com/terrorzine.html
Um abraço grande,

Elenir Alves

sexta-feira, 8 de agosto de 2008


O Artista nunca morrerá, enquanto sua arte existir!
Elenir Alves

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Olá, meus queridos visitantes, quando passarem por aqui, não deixem de visitar o blog de "Ademir Pascale", que também é um grande autor.

Neste blog, vocês encontrarão notícias quentinhas recheadas de novidades
é só acessar o link:

http://www.perdendolacabeca.blogspot.com/

Vejam as útimas entrevistas do entrevistador "Ademir Pascale" com estes dois grandes autores:

Entrevista com Eric Novello
Ademir Pacale: Para iniciarmos, gostaria de saber como foi a entrada de Eric Novello na literatura.
Eric Novello: Na adolescência, me tornei um leitor ávido e apostei em todos os gêneros literários, com uma queda para a fantasia e o terror. Logo percebi que algumas histórias que gostaria de ler não encontraria nos livros, eu mesmo teria que escrevê-las. Depois de muito rabiscar contos e poesias para mim e para os amigos, resolvi sentar e escrever um romance de verdade. Garimpei as idéias que tinha em mente e apostei primeiro no Dante. Como sou fã da Roma Antiga e de Julio Cesar, foi um prazer ambientar os personagens nessa época. Fiz incontáveis versões, torturei vários leitores beta com mudanças intermináveis e finalmente mandei para as editoras. Um tempo depois, nascia o Dante. Foi prático assim, posso dizer que minha entrada na literatura veio com muita pesquisa, suor e dedicação. Nada daquele papo de “é um dom” ou “é uma maldição” que, para ser sincero, acho brega e sem sentido.
Ademir Pascale: Como está sendo a receptividade dos leitores com a obra Dante, o guardião da morte (Novo Século)?
Eric Novello: Muito positiva! O cuidado que tive com a ambientação do livro deu bons resultados. Fico feliz de ter construído um livro em cima de histórias e de viradas de trama, e não de correria de personagens de um canto para o outro. Geralmente as pessoas me procuram para falar que se sentiram em Roma para valer e isso é muito gratificante. Pegando carona no grande sucesso da literatura de vampiros entre os jovens, criei uma raça de imortais baseada nos deuses egípcios. Queria levar o tema para outro patamar e acho que consegui. São deuses, descendentes de Anúbis, que vão atrapalhar a vida do general Ítalo Tarnapo em Roma, justamente na semana da morte de Julio Cesar. A cada x anos, eles procuram um escolhido para se tornar guardião do livro de Anúbis, que registra segredos sobre rituais de imortalidade. Não preciso nem dizer a confusão que acontece com Tarnapo tendo que se dividir entre intrigas políticas e deuses imortais! Espero que os leitores terminem o livro com sede de informações sobre mitologia e história romana. Seria minha maior recompensa.
Ademir Pascale: Poderia fazer um breve comentário sobre a sua obra Histórias da noite carioca?
Eric Novello: O Histórias da noite carioca é um romance muito divertido, ambientado nos bares e inferninhos do Rio de Janeiro, mas que tem a ver com qualquer pessoa que goste de sair de noite. Escrevi o livro baseados em histórias que vivi e ouvi de amigos e conhecidos! De tão inacreditáveis (você jura que é só ficção!) decidi colocá-las em um livro. É humor puro. Lucas Moginie, o personagem principal, só consegue escrever sobre a realidade, por isso sai de noite em busca de histórias. Quando ele fica famoso, as pessoas param de agir naturalmente ao lado dele, o que transforma a realidade em uma espécie de ficção. Com isso, ele entra em um bloqueio criativo total e fica com a editora no seu pé cobrando o próximo romance. Para ajudá-lo, aparece um antigo amor (Tita) que serve como guia pela noite do Rio, fazendo o Lucas redescobrir a diversão nesses lugares. É para rir do começo ao fim.
Ademir Pascale: Como foi a sua participação na obra Necrópole - Histórias de Bruxaria (Tarja Editorial)?
Eric Novello: Cara, foi um grande prazer fazer parte desse projeto. Acredito muito no trabalho dos necroautores e me juntar a esse time foi uma honra. Tive problemas que me fizeram sumir um pouco de cena, mas por uma sorte dessas disfarçada de azar o livro atrasou e eu consegui voltar ao barco. Participo com o conto De fumaça e sombras, que decidi chamar de fantasia noir, gênero que pretendo me dedicar a partir de agora. Conto a história de um triângulo amoroso (quase quadrado) entre magos, tornando a magia palpável, algo que poderíamos ver a qualquer momento nas esquinas. Do noir, aproveito a atmosfera policial, exploro o lado psicológico dos personagens e construo a trama em cima disso. Tem traições e revelações para todos os gostos, como em uma história policial, mas é uma fantasia legítima, daí chamar de fantasia noir. Asas do desejo e Coração Satânico são boas referências no cinema!
Ademir Pascale: Notei que você escreve gêneros diferenciados. Qual deles mais lhe agrada e por quê?
Eric Novello: Apesar de ter um pé na fantasia e um pé no mainstream, todos os meus livros têm um toque fantástico. O Lucas, de Histórias da Noite Carioca, é um escritor que interage com personagens, o que não deixa de ser fantasia. Meu romance inédito se passa todo em um inferninho, com prostitutas, advogados, dançarinas, barmen. Mas em compensação há um gerente que não dorme nunca e o dono, dizem alguns, é o capeta. Cheguei até a escrever uma adaptação de Alice no país das maravilhas para o nosso mundo. Ou seja, por mais que eu trabalhe com a realidade com grande afinidade, sempre tento manter o elemento onírico na história em geral ou em algum dos personagens. Ademir Pascale: Como surgiu a idéia inicial para criação do seriado sobrenatural Innatu?
Eric Novello: Conheci o diretor Cláudio Brandão na escola de cinema Darcy Ribeiro, no Rio. Tempos depois, montamos alguns projetos juntos e quando surgiu a idéia do Innatu ele me convidou para escrever o roteiro. O Innatu é um seriado online, dividido em 12 websodes (episódios para a web), com site interativo e tudo mais. Conversamos por muito tempo para definir o estilo que queríamos trabalhar, decidir as sutilezas dos personagens e da história. Como é possível antecipar no teaser, ele também lidará com o sobrenatural. É um formato inédito no Brasil, tenho certeza de que vai chamar atenção. Estamos em fase de captação e logo ele estará por aí.
Ademir Pascale: Qual a sua opinião referente ao trabalho em conjunto em uma obra?
Eric Novello: O trabalho de escritor pode ser realmente solitário às vezes, mas por ser roteirista (e tradutor!) já me acostumei ao trabalho criativo em equipe. É um choque ver pela primeira vez alguém pegar o que você fez e sair modificando, mas não existe melhor brainstorm criativo do que o confronto de opiniões. Trabalhar em equipe é uma diversão! Na obra final, é possível ver o DNA de cada um dos envolvidos e ainda assim ter um trabalho coeso e de qualidade. O cinema que o diga!
Ademir Pascale: Qual a sua opinião referente ao mercado editorial brasileiro no ingresso de jovens autores na literatura?
Eric Novello: As grandes editoras ganham dinheiro reeditando catálogo eternamente e traduzindo estrangeiros após pagar direitos autorais caríssimos. Raramente querem investir em um nome desconhecido que não podem pronunciar com sotaque e estampar em todos os jornais. O espaço para o escritor brasileiro é pequeno, na área de literatura fantástica menor ainda. Mas faz parte do processo, e o escritor é peça fundamental para mudar esse cenário. O importante é não morrer na praia, não desistir. Os leitores brasileiros precisam saber que existe muita gente boa editada em papel e mesmo inédita na Internet (chega desse preconceito ridículo com literatura online!), basta saber procurar. Ademir Pascale: Poderia dar dicas para os nossos leitores que desejam ingressar na literatura?
Eric Novello: Se você quer ser escritor, pratique muito e não ache que seu primeiro livro será uma obra de arte. Outra coisa importante! Nada de escrever trilogia, essa praga da literatura contemporânea. Um passo de cada vez. Se você quer garimpar bons escritores nacionais de fantasia e ficção as dicas são várias. Na área de terror aposte em um dos livros da série Necrópole. Se você curte policial futurista, procure o Quintessência do Flávio Medeiros Jr. (minha leitura atual) O cara tem um humor sensacional. Na área de vampiros minhas recomendações são Nazarethe Fonseca e Martha Argel, dois estilos diferentes e muito interessantes, com grande carga erótica. Por último, se você curte ficção legítima e gosta de viagem no tempo, o nome da vez é Tibor Moricz, que está com o ótimo Síndrome de Cérbero nas livrarias e já prepara o próximo livro. Ah! Uma dica final: literatura fantástica é mais fácil de encontrar nas livrarias online do que nas físicas. Poupe seu tempo.
Ademir Pascale: Existem novos projetos em pauta?
Eric Novello: Sim, não consigo ficar quieto! Se tudo correr bem, em breve sai uma coletânea de contos que organizei com dois amigos reunindo 22 autores nacionais. Além disso, estou montando o site fantastik.com.br, que será um grande portal de literatura fantástica brasileira, com lista de autores, ilustradores, livros, entrevistas e muito material em áudio e vídeo. Será um grande ponto de encontro, tanto para os autores quanto para os leitores.
Perguntas Rápidas:
Um livro: O beijo canibal, de Daniel Odier.
Um autor (a): Sándor Marai, um escritor húngaro fundamental.
Um ator ou atriz: Gosto de tantos, seria injustiça escolher um só.
Um filme: Os sonhadores, de Bernardo Bertolucci.
Um dia especial: O dia em que eu tiver férias novamente!
Um desejo: Ver meus livros vendendo cada vez mais.
Ademir Pascale: Foi um grande prazer poder conversar contigo e dividir a sua experiência com nossos leitores. Desejo-lhe muito sucesso.
Eric Novello: Ademir, o prazer foi meu! Gostaria de lembrar aos leitores que no meu site pessoal – http://www.ericnovello.com.br/ mantenho várias séries online que atualizo freqüentemente. Tem o Lucas Moginie e suas crônicas sarcásticas, tem Sombra no Sol com textos líricos sobre um garoto de programa bissexual, tem um deboche inspirado em Crônicas de Nárnia que se chama Crônicas de Zafirina e uma série chamada Deus saiu de férias, que só pelo nome dá para imaginar. Também trabalho como crítico de cinema, literatura e música contemporânea no portal de arte Aguarrás (http://www.aguarras.com.br/) capitaneado pela Carolina Vigna. Quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho, é só me procurar nesses endereços.

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Entrevista com Nazarethe Fonseca
Ademir Pascale: Primeiramente, agradeço pela gentileza da entrevista. Poderia nos falar sobre a sua obra “Alma e Sangue”?
Nazarethe Fonseca: E devo dizer que me senti honrada com o convite, afinal li algumas de suas matérias no portal http://www.ufo.com.br/ e achei todas muito bem escritas e de grande conteúdo dentro da ufologia. Tenho grande interesse no tema e já fiz algumas incursões literárias no assunto.
Ademir Pascale: Como e quando se iniciou a paixão pelos Vampiros?
Nazarethe Fonseca: Eles entraram em minha vida muito cedo, aos cinco anos. Tinha problemas de saúde e ficava horas desperta na cama lendo revistinhas em quadrinhos, de terror e na madrugada minha maior companhia era a TV. Gostava de ver “Filme de Monstro”. Drácula e suas noivas me fizeram muita companhia. Sempre admirei o modo como envolvia a mocinha na capa, o beijo vampiro. Na verdade os filmes de antigamente tinha mocinhos de pouco carisma. O vilão, no caso Drácula, sempre me pareceu mais atraente e sedutor. Até mesmo hoje o personagem principal é o vampiro nunca o mocinho. Claro, só se o mocinho for um caçador de vampiros, o que realmente me faz deixar a sala, ou desligar a TV.
Ademir Pascale: A maioria dos autores sofreram influência de outros autores. E você?
Nazarethe Fonseca: Acho q eu não fugi a regra. Sempre li e leio muito, é um habito familiar, um vicio incutido por minha mãe. Ela lia para eu dormir. Minha imaginação ia longe quando ouvia falar de Aladim, Hercules, Aquiles, Ulisses. Minha mãe gostava de inovar e não se prendeu aos contos de fadas. Prosseguir com a leitura foi fácil e logo me apaixonei ouvindo os sussurros de Lorde Byron aos meus ouvidos, ou até mesmo a poesia deliciosamente cruel de Charles Baudelaire. Li os clássicos da literatura brasileira e inglesa e gosto muito de Machado de Assis, Raquel de Queiroz, e me apaixonei pelo mundo maravilhoso que Anne Rice criou para os vampiros. Depois de Séculos de perseguição, alho e estacas ela conseguiu nos mostrar o que é um vampiro. Influencia? Sim, muitas um caldeirão cheio.
Ademir Pascale: Como foi o processo na criação de Alma e Sangue?
Nazarethe Fonseca: Acho que a criação de Alma & Sangue começou a ser elaborada quando tinha quinze anos. Tive um sonho, lembro de acordar, pegar um caderno, lápis e escrever. Após o sonho comecei a escrever compulsivamente, não respeitava os cadernos da escola. As idéias brotavam no meio da aula, enquanto estudava, minha cabeça virou uma confusão. Por fim fui reprovada e depois de muita bronca parei de escrever e aborrecida queimei meu primeiro livro, era um policial. A escritora ficou adormecida e só despertou novamente aos 21 anos quando novamente tive um sonho e nele as duas datas muito importante surgiram. Acordei super tranqüila na madrugada, fui para a sala e vi o dia nascer, não escrevi nada, deixei tudo em minha mente. O sonho foi maravilhoso, queria guardar ele comigo, dividir com o papel não passava por minha cabeça. Um mês depois meu pai comprou uma máquina de escrever de segunda mão. Aprendi a datilografar passando um caderno de receitas culinárias da minha mãe a limpo. Quando terminei decidi que precisava escrever meu sonho. Organizei o papel sobre a mesa, meu dicionário e comecei a escrever ALMA E SANGUE. A historia estava pronta, escrevi durante oito meses.
Ademir Pascale: “Alma e Sangue” terá uma continuação?
Nazarethe Fonseca: Sim, o livro já possui uma continuação. O escrevi em 2001 quando lancei pela primeira vez o livro Alma & Sangue por uma editora do Rio de Janeiro com o apoio da lei de incentivo a cultura. Em 2005 quando lancei o livro pela segunda vez estava revisando o segundo volume. Já existe um terceiro, mas esse não sei se lançarei.
Ademir Pascale: Você também participa de antologias? Caso sim, você acredita que elas ajudam os novos autores a adentrarem no tão difícil mercado editorial brasileiro?
Nazarethe Fonseca: Vou participar de duas antologias “Necrópole - Histórias de Bruxaria” e “Anno Domini”. Sim elas sem dúvida ajudam os autores de um modo geral a se manterem diante dos olhos dos leitores. E a revelar novos talentos.
Perguntas Rápidas:
Um livro: "O Fio da Navalha", do escritor britânico Somerset Maugham”
Um autor (a): Heródoto Um filme: Drácula de Bram Stoker.
Um ator ou atriz: Don Johnson.
Um dia especial: Hoje.
Um desejo: As respostas.

Conheça melhor a autora Nazarethe Fonseca:Blog: Clique Aqui E-mail: nazarethefonseca@oi.com.br


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