sábado, 28 de fevereiro de 2009

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Um abraço negro

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Esse conto foi divulgado no terrorzine nº 06.


Mãe d’Água
Elenir Alves

Zeca, não visita o lago que ele mesmo batizou de A Sombra das Águas, há 18 anos. Hoje com 27, lembra e conta que aos 9 viu acontecer coisas estranhas no velho lago, inclusive a suspeita morte de seu pai que até hoje é um mistério: eram 13 horas, quando Valentino, seu pai, abriu a porteira, arrumou a cela do seu estimado Azulão, montaram os dois e lá estavam na estrada tangendo o gado. Valentino deixara o rebanho se alimentando num pasto a uma légua do lago. Enquanto ele tirava o suor do corpo nas águas, Azulão também se saciava matando sua sede. Zeca resolveu pegar seu estilingue e sair correndo atrás dos pássaros. Empolgado, nem vira as horas passarem. A escuridão invadira o descampado. Resolveu chamar seu pai e, chegando nas proximidades, notou que Azulão estava estranho e enfurecido, também não viu o seu pai nas águas. Desespero. O medo lhe questionava: “Onde ele está?” Puxando o Azulão pela correia, saiu em busca de Valentino, mas notou que as suas vestes ainda estavam em cima da pedra do mesmo jeito que ele as deixou na beira do lago. Começa o momento de tortura e desespero; gritos incessantes, mas, tudo em vão... De repente, lembra das histórias contadas sobre a Mãe d’água que seus amigos lhes contaram na escola e que ele nunca acreditou...
E você, acredita???

Leia o CONTO - LÁGRIMAS DE SANGUE de Evandro Guerra

É noite alta e o vento sopra - nem quente e nem frio. O firmamento escuro mostra-se repleto de estrelas e exibe uma lua grande e brilhante, aparentando estar gorda e pesada. O mar está calmo e o silêncio fala agressivamente. Destacada pela luz prateada da lua, a criatura se mantém imóvel, em pé no topo da montanha. Melancólica, tem o olhar fixo nas pequenas marolas. Sua feição facial e suas asas recolhidas revelam tristeza aparente. Intrigou-se ao sentir um fio de lágrima escorrer por seu rosto descorado. Secou-a com os dedos. Surpreendeu-se ao perceber que o líquido expelido de seus olhos era vermelho como sangue. Desde que mergulhou no mundo das trevas, foi a primeira vez que viu sua própria lágrima.
Afundado numa depressão avassaladora, pensamentos angustiantes povoavam-lhe o cérebro. Sente-se como um deserto sem vida, uma pedra oca; um fantasma sem tarja de vivo ou morto. Em pleno desespero, roga aos deuses para que intercedam por sua alma perdida. Procura redenção. Mas é tarde.
Neste momento, o vento sopra sensivelmente mais forte. Ele pode sentir a quase imperceptível mudança no ar. Sabe que em breve amanhecerá. Depois de um suspiro, fracassado, olhou à sua volta. Relembrou que foi neste lugar, que há 300 anos atrás, fez sua escolha. A paisagem não mudou muito, mas para ele, particularmente, muita coisa mudou. Se pudesse voltar no tempo faria tudo diferente. Com certeza não cometeria os erros do passado. Respeitaria as leis dos homens, criada pelos deuses. Em vida cometeu crimes, crimes graves que o levaram a uma condenação de morte. Foi exatamente ali, diante daquele mesmo mar, que sua humanidade foi perdida. Foi onde o atrelaram e deixaram para morrer. Mas algo que seu povo não espera ocorreu. Quando o condenado sentia atingir o ápice da dor, um ser das trevas explendorosamente surgiu e ofereceu-lhe além de resgate, uma proposta irrecusável: poder ilimitado para se vingar. “Armas mortais não poderão te causar dano. O ar, o mar, o fogo e os elementos da natureza nada poderão contra ti. A imortalidade espera-te... Farei de ti a lâmina que corta a carne, a rocha que aplaca as ondas... Vinga-te e faz do mundo uma cova de cinzas.”

Para saber mais...



Esse conto foi divulgado no terrorzine nº 05.

Um Fetiche de Mulher
Elenir Alves

O papo rolava solto entre os amigos na mesa do pequeno bar de estrada, entre eles estava Baltazar, um forasteiro que sempre andava armado. Por um instante aqueles rapazes se silenciaram ao perceberem que uma linda mulher adentrou-se pela porta da frente do bar, seu vestido longo e preto tomava conta de suas formas além de um belo par de olhos grandes e arredondados, cabelos longos e negros, eram motivo para atrair e arrancar suspiros daqueles rapazes. Mas o que realmente lhes deixaram grilados, fora quando aquela mulher parou diante daqueles jovens, sorriu cinicamente sem dizer sequer palavra e vitrificou seu olhar em todos e lá ficou estática. O seu olhar tinha uma espécie de feitiço que fazia todos ficarem bobos e gargalhar sem parar. Quando de repente aparece um felino negro desfilando sobre o balcão do barman, roubando toda a cena do episódio; rapidamente uma bala única e certeira sacada da arma de Baltazar fica presa no meio da testa do felino, fazendo o mesmo desfalecer. Assustados com o barulho do tiro inesperado, os demais rapazes ficam surpresos ao ver aquele lindo fetiche de mulher desaparecer em forma de fumaça.
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