Um repórter do jornal "O Dia", da capital fluminense, obteve imagens de uma câmera de segurança da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio. Elas mostram a frieza do assassino e o pânico dos estudantes. No vídeo, ve-se o desespero das crianças para tentar escapar dos tiros. Apavorados, os garotos fogem de dentro de uma sala de aula, à direita. Desesperados, alguns chegam a cair no chão. Um funcionário da escola orienta a fuga dos alunos. Um garoto ferido passa com a mão no ombro. Nesse momento, crianças de uma outra sala, à esquerda, também fogem correndo. Na outra imagem é possível ver o atirador carregando a arma antes de entrar em outra sala. No canto direito do vídeo, o atirador tenta correr em direção às escadas, mas é impedido por um tiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou 12 crianças e feriu outras 13. Ao ser baleado por um PM, acabou se suicidando. Doze estudantes morreram e outros 13 ficaram feridos na manhã desta quinta-feira (7/04) no colégio. A informação foi confirmada pelo relações-públicas do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Evandro Bezerra. De acordo com a Polícia Militar, um homem, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a instituição de ensino por volta das 8h e disparou contra alunos e funcionários.
Confira O VÍDEO aqui: http://tvig.ig.com.br/noticias/brasil/imagens+mostram+frieza+do+atirador+e+panico+dos+alunos-8a4980262f1d56bf012f3290bdff08dc.html
Sargento Alves é tratado como herói por prefeito do RJ.
O sargento Márcio Alves, um dos primeiros a chegar à Escola Municipal Tasso Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, afirmou em entrevista coletiva que não fez mais do que sua obrigação ao ajudar os feridos. “Se eu pudesse, eu teria chegado antes”, afirmou Alves. O sargento, que tem 18 anos de profissão, foi elogiado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e pelo governador do Estado, Sérgio Cabral. “A tragédia poderia ser muito pior se não fosse a ação de um policial militar, um herói, que atingiu esse criminoso e evitou que ele continuasse esse massacre”, afirmou Paes durante coletiva à imprensa concedida após o incidente. De acordo com Cabral, o sargento Alves estava em uma operação a dois quarteirões do local do atentado, quando foi abordado por duas crianças que conseguiram fugir da escola. Ao chegar no prédio, o policial encontrou Wellington Menezes de Oliveira com a arma engatilhada para mais disparos no terceiro andar e atirou nas pernas do rapaz. Em seguida, Wllington se matou com um disparo contra sua cabeça.
Confira o vídeo: http://tvig.ig.com.br/noticias/brasil/sargento+alves+e+tratado+como+heroi+por+prefeito+do+rj-8a4980262f1d56bf012f3613c574097e.html
Vizinhos de atirador dizem que ele nunca foi violento
O repórter Fernando César esteve em Sepetiba, onde morava Wellington de Oliveira. Os vizinhos disseram que o atirador nunca demonstrou ser violento. Na casa dele, a polícia encontrou muita sujeira. Havia um computador e eletrodomésticos queimados. Os agentes acreditam que a intenção era evitar o acesso às informações. O local estava revirado e não havia vestígios de drogas ou bebidas alcoólicas.
Vizinhos e carta traçam perfil do atirador
Vizinhos do atirador que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (07/04), dizem que ele era estranho, reservado e não tinha amigos. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, morou em uma casa, em Realengo, até 2009. Com a morte da mãe adotiva, ele foi morar sozinho em outro ponto da cidade. Em entrevista, a irmã do atirador lembrou a última vez que o viu e falou sobre a personalidade do atirador. Na segunda-feira (04), Wellington esteve em Realengo e passou em frente à casa onde morou. Segundo testemunhas, ele estava vestido todo de preto. A roupa era a mesma usada na invasão da escola. Depois do ataque, quatro agentes da Divisão de Homicídios passaram a tarde vigiando a casa. Um rapaz que cresceu com Wellington afirma que o atirador sofria com brincadeiras maldosas na escola e na rua, principalmente por parte das meninas. Uma carta digitada em computador foi escrita por Wellington antes do massacre. Em um trecho, ele se dirige a quem chama de impuros, e diz que somente os castos e os que não cometeram adultério poderão tocá-lo sem luvas. "Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não envolveram em adultério poderão me tocar sem luvas”, escreveu. Ele ainda escreveu que nada que seja impuro poderá tocar seu sangue. O trecho comprova a premeditação do crime. O atirador deixa um recado àqueles que forem cuidar do sepultamento: “deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está nesse prédio, em uma bolsa que deixe na primeira sala do primeiro andar”. Em outro trecho, o homem pede para que um fiel seguidor de Deus vá a sua sepultura e ore pedindo para que ele seja perdoado. "Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante da minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz". http://tvig.ig.com.br/noticias/brasil/vizinhos+e+carta+tracam+perfil+do+atirador-8a4980262f1d56bf012f3280732d08c6.html
Feridos estão internados em 6 hospitais
Quatro dos dez estudantes feridos no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, continuam internados em estado grave. Os adolescentes estão internados em seis hospitais do Rio de Janeiro. Por volta das 8h, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, entrou na colégio e começou a atirar em crianças que estavam em aula. Munido de dois revólveres e carregadores automáticos com muita munição, ele matou 11 alunos, feriu pelo menos dez e se suicidou. A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, e o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, estiveram reunidos com o diretor do Hospital Estadual Albert Schweitzer para definirem as ações de assistência às famílias das vítimas. http://tvig.ig.com.br/noticias/brasil/feridos+estao+internados+em+6+hospitais-8a4980262f1d56bf012f32cdd1dd08f3.html
Menino religioso foi o único a ter a clemência de atirador Mateus Moraes, 13 anos, orou, pediu para não ser morto e ouviu do assassino dos colegas: 'Fica tranquilo que não vou te matar' Mateus Moraes conta que pediu a Deus e teve clemência do atirador Mateus Moraes, 13 anos, foi talvez o único aluno que teve a clemência do atirador Wellington Menezes, na Escola Municipal Tasso Vieira, em Realengo. Enquanto o criminoso disparava, frio e impassível contra seus colegas, Mateus orava perto do quadro negro, sem ser incomodado, na sala 1801, no primeiro andar do prédio da escola.
Crianças assassinadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio pelo atirador, assassino Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos.Fonte: IG
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